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6.2.23

Guia do mochileiro

Guia do mochileiro - Viagens e aventuras

Camping Selvagem

O que é ser um mochileiro?

É a pessoa que viaja com pouca bagagem (geralmente reduzida a uma mochila) e que procura reduzir ao máximo as suas despesas com transportes, alimentação, estadia, etc.

Como é a vida do mochileiro?

Ser um mochileiro é viajar, pensando na praticidade do trajeto que você precisa percorrer, é estar aberto ao novo e ao diferente, é ter a mente aberta pra conhecer novas culturas, mesmo que elas sejam completamente diferentes da sua, é se permitir conhecer pessoas novas e estar sempre disposto a aprender e ajudar.
Mochileiros são os que viajam de mochila nas costas, por longos períodos, ou os que vão de forma independente, nestes tempos em que os perfis de viajantes se misturam, às vezes em uma mesma viagem, é um pouco difícil classificar ao certo o mochileiro.
Para algumas pessoas, fazer um camping não é o bastante para satisfazer o seu ego, então partem para um tipo de aventura um pouco mais complexa, como conhecer o país ou o mundo com a cara e coragem.
Viajar é uma das melhores coisas da vida. Há quem diga que o dinheiro usado em viagens não é desperdício, e sim um investimento. 
Mas, claro, se é possível economizar, por que não? Para quem não tem frescura e gosta de aventuras, aprender como ser  mochileiro é o melhor caminho e uma experiência sem igual. 
Apesar de ser algo que se aprende com a prática, dá para pegar muitas dicas com quem já faz esse tipo de viagem. 

Há os que fazem viagens costumeiras e descomplicadas em roteiros definidos por agências, mas a única palavra verdadeira mesmo para o mochileiro é o que se esforça para viajar barato.
Camping Selvagem

Mochila

O que levar na mochila para sua segurança, sobrevivência e conforto básico:
1 - Navegação: mapa (com estojo de proteção), bússola, GPS (opcional), altímetro (opcional).
2 - Proteção solar: protetor solar, bálsamo labial, óculos de sol.
3 - Isolamento: jaqueta, colete, calças, luvas, chapéu.
4 - Iluminação: farol ou lanterna, baterias extras.
5 - Suprimentos de primeiros socorros: Kit de primeiros socorros.
6 - Incêndio: isqueiro, recipiente impermeável, iniciador de incêndio (para fogo de sobrevivência de emergência).
7 - Kit de reparação e ferramentas: faca ou multi-ferramentas, kits de reparação para fogão, colchão; Tiras de fita adesiva. Não esqueça de um bom cadeado.
8 - Nutrição: o fornecimento de comida de um dia extra, mini fogareiro (opcional).
9 - Hidratação e higiene: garrafas de água ou reservatórios de hidratação, filtro de água ou outro sistema de tratamento, equipamento pessoal de higiene, toalha, papel, etc..
10 - Abrigo de emergência: barraca, lona, ​​bivaque ou cobertor reflexivo.

Planejando a viagem

Você precisa montar um orçamento econômico, depois dar uma revisada em tudo para fazer cortes, até transformá-lo em um orçamento ainda mais rentável.
É importante saber do que você não pode abrir mão de jeito nenhum. 
Há uns que valorizam mais a alimentação, alguns não aceitam dormir em quarto sem banheiro ou ar-condicionado. 

Balanço dos gastos
Um bom jeito de começar o planejamento financeiro de um mochileiro é escolher uma hospedagem em cada destino que satisfaça ao mínimo as suas necessidades e saber o custo médio da diária.
Se o valor não cabe no seu orçamento, reduza a duração da viagem ou diminua as expectativas migrando para uma acomodação mais barata. 
A mesma lógica se aplica para estimar gastos com passeios ou transporte. Feito isso, dá para ter noção do gasto médio por dia.

Pesquise a melhor época para  a visita
Na ânsia de poupar dinheiro, mochileiros amadores são chegados em fazer economias pouco sábias. Não adianta pagar pouco em um hostel pé na areia se a tarifa baratinha só é válida no período de chuvas.
Fugir da alta temporada é sempre uma boa ideia, mas cuidado para não ir parar em lugares que ficam abandonados nessa época, com tudo fechado e ninguém nas ruas.

Reserve com antecedência

É importante pesar os prós e os contras antes de viajar sem reservas de hospedagem e passagens. 
Você ganha pontos em liberdade de movimentos, mas perde em economia, reservar com boa antecedência geralmente garante melhores tarifas.

Desacelere
Ficar pouco tempo nos destinos, na ânsia de ver o maior número de lugares possíveis na mesma viagem, pode resultar em uma coisa apressada, cansativa e mais cara, lembre que  o excesso de deslocamentos pode aumentar muito seus gastos.

Considere pelo menos duas noites em cada cidade para manter um ritmo confortável e seja generoso com grandes metrópoles, em que geralmente é possível passar semanas e ainda sair com a sensação de que faltou tempo.
Na hora de montar o roteiro, encaixe bate e voltas a lugares que ficam até duas horas das bases e que podem ser visitados em uma tarde.

Pechinchar é praticamente obrigatório em muitos lugares. 
Às vezes, um produto ou serviço pode sair por menos de 50% do valor inicial. 
Antes de começar a negociação, determine o valor máximo que você pode pagar, mas não se estresse com barganhas muito longas. Pondere quanto tempo de viagem vale a pena perder para economizar alguns poucos reais.


Pelo Brasil
Como o Brasil é um país muito grande, fica difícil conhecê-lo de uma vez. Então, a primeira dica é: decida com antecedência qual região você quer conhecer. 
Você pode focar no litoral, na Floresta Amazônica e arredores, no Pantanal ou nos estados do Sul do Brasil, por exemplo.
E lá fora
Ruas de Krakow e Berlim, Alemanha

Nos albergues o viajante chegava em casas com dormitórios coletivos e cafés da manhã difíceis de engolir, mas geralmente muito baratos e em localizações excelentes, e mostrava uma carteirinha internacional para passar a noite. 
Eram os hits dos anos 80 e 90 e, na linha evolutiva das viagens, os avós dos atuais hostels moderninhos.

Agora sim, é possível mesclar na mesma viagem uma parada nessas hospedagens com clima de balada, experiências nas casas de locais ou noites em campings cheios de infraestrutura. 
O importante é levar consigo os consagrados itens de primeira necessidade na mochila: toalha, cadeado, tapa-olhos, protetores auriculares.

Reserve um hostel

Cidades brasileiras que recebem grande fluxo de estrangeiros, como Rio de Janeiro, Florianópolis e Foz do Iguaçu, reúnem os hostels mais bem equipados do Brasil.
Pesquise acomodações típicas da região que você vai visitar, é um jeito de variar sem necessariamente estourar o orçamento.
Um hostel em Marrakech

É comum hostels com bares e bufês de café da manhã, ambientes bons para integração dos hóspedes.
É a opção número 1 dos mochileiros gregários – dispostos a fazer amigos na estrada, trocar dicas, encarar baladas antes de dormir.

A maioria das camas fica em quartos coletivos, que podem ser mistos ou separados por gênero, mas hostels mais arrumadinhos muitas vezes contam também com quartos duplos equivalentes a suítes de hotéis, só que mais descolados. 

Quanto maior o quarto, menor o valor por pessoa.
Mas evite dormitórios com mais de oito ocupantes: o vai e vem noturno atrapalha o sono. 
O banheiro pode ficar dentro das acomodações ou no corredor.
Armários individuais nos quartos guardam pertences de valor dos hóspedes – daí a importância de ter cadeado. 

Na maioria das vezes, não é preciso pagar pelo uso de lençóis, mas o aluguel de toalhas é cobrado.
É comum hostels com bares e bufês de café da manhã, ambientes bons pra integração entre hóspedes. Os mais legais podem ter piscina, restaurante e organizar festas ou tours guiados pela cidade e arredores.


O Couchsurfing e como funciona


Decidido o destino, procure saber em que locais você vai se hospedar. Se não tiver parentes ou amigos na cidade, entrar em contato com hostels e pousadas e tentar oferecer seu trabalho voluntário em troca de hospedagem e alimentação é uma boa opção.

As redes sociais onde os moradores da cidade oferecem, de graça, um lugar em suas casas para viajantes pode ser a melhor opção.
Para orçamentos apertados e espíritos aventureiros, as redes sociais onde moradores oferecem, de graça, um cantinho em suas casas para viajantes podem ser uma boa opção. 
O ideal é demonstrar interesse na troca de experiências e não encarar a plataforma apenas como um meio de obter hospedagem grátis.

Mulheres devem ter cuidado redobrado na hora de selecionar suas opções: vale desconfiar um pouco de perfis que só listam comentários de outros homens e pedir detalhes do anfitrião para hóspedes anteriores.
Na dúvida, melhor optar por anfitriãs. Além do site Couchsurfing – plataforma online mais popular do gênero, existem também grupos no Facebook dedicados à prática.

O camping


Acampar é uma boa alternativa às hospedagens tradicionais em destinos de praias e aventuras, é daquelas experiências sem meio-termo para quem já experimenta ou ama.
Para começar, procure um camping bem equipado, com banheiros coletivos estruturados, cozinha e postes com saída de energia.

Além disso, invista em uma boa barraca, de tamanho adequado (para viajar a dois, leve uma barraca para três ocupantes, por exemplo), impermeável (procure as que suportam mais de 1 200 milímetros de chuva) e bem leve (as melhores pesam até 3 quilos).
Embora não seja viável em qualquer tipo de viagem, acampar é uma boa alternativa às hospedagens tradicionais em destinos de praia e aventura aonde se chega através de trilhas a pé ou de carro.

O Airbnb


O Airbnb é uma ótima maneira de fugir dos preços altos dos hotéis.
A mais famosa ferramenta de acomodação na casa de moradores do mundo, Airbnb, contabiliza, hoje, mais de 2 milhões de hospedagens em seu portfólio.

Além dele, sites como Alugue Temporada e até mesmo o TripAdvisor ajudam a reservar quartos na casa de locais ou propriedades inteiras só para você e seu grupo – um jeito eficaz de sentir por alguns dias a rotina dos lugares.
Todos os sites funcionam como mediadores entre o proprietário que publica a oferta e o viajante que reserva, garantindo mais segurança para ambos. Antes de fazer a reserva, leia todo o anúncio com cuidado para entender o que está comprando e tire todas as dúvidas mandando mensagens ao anunciante.

Em países da América do Norte e Oceania, é possível combinar hospedagem e transporte em uma viagem de motorhome. 
Esses veículos, que acomodam de dois a sete ocupantes, compensam para roteiros demais de 15 dias, e possuem minicozinha, chuveiro e camas rebatíveis. 

À noite, é necessário estacioná-los em campings ou estacionamentos específicos – some os valores deles às diárias do veículo para chegar ao custo final. 
Para alugar, basta possuir a Permissão Internacional para Dirigir (PID). Procure locadoras regionais para reservar e deixe fora do roteiro destinos urbanos, em que os motorhomes perdem em praticidade.

Transportes: como se locomover da maneira mais barata


De apps de carona até truques para encarar companhias low-cost.
Definir a melhor opção de deslocamento para ir de uma cidade a outra é uma tarefa nem sempre simples – porém, muito bem recompensada.
As opções variam enormemente de acordo com o destino: para um mochilão na África do Sul, carro alugado pode ser uma boa opção, enquanto que, no Sudeste Asiático, nada bate as scooters, práticas e econômicas.
De avião

O jeito para economizar nas passagens de avião é sempre ficar de olho nas promoções. 
Muitas vezes é em um voo que começam e terminam os mochilões mais longos. 
Para economizar na passagem a partir do Brasil, o jeito é ficar de olho nas promoções das companhias aéreas: sites como Melhores Destinos monitoram as ofertas, enquanto buscadores como Skyscanner e Kayak permitem que o usuário seja avisado sempre que a tarifa cair.

No exterior, use e abuse das empresas low-cost, mas fique ligado nas pegadinhas: os bilhetes não incluem bagagem despachada, os limites de peso e tamanho para a mala de mão são rigorosos e os aeroportos usados pelas companhias costumam ser mais distantes do Centro que os principais.
Não deixe de calcular quanto vai gastar com transporte até o local de embarque e inclua na conta as eventuais taxas para despachar a bagagem para confirmar se a tarifa low-cost realmente vale a pena.
De trem

As viagens de trem podem ser uma ótima opção de deslocamento segura e econômica para os mochileiros.
Se, na Europa, os trens são velozes, modernos e frequentemente caros, em várias regiões da Ásia são opção de deslocamento segura e econômica. 
No Sudeste Asiático e na Índia, prefira os vagões da primeira e da segunda classe – os da terceira são desconfortáveis.

Diferente dos europeus, os bilhetes dos trens asiáticos não precisam ser adquiridos com antecedência; deixe para comprá-los já na estação e fuja de intermediários.
Para roteiros pelo continente europeu que incluem deslocamentos em trens de alta velocidade, pesquise ferrovias low-cost, como Ouigo e Izy, ou compre os bilhetes nos sites oficiais das empresas pelo menos três meses antes da viagem para encontrar promoções.
De ônibus

Os transportes coletivos são comuns em quase todos os destinos turísticos e oferecem bom custo/benefício. Para pesquisar viações na Europa, visite o site GoEuro, que compara ainda trens e aviões.
Na América Latina, há sites específicos para cada país. Na Colômbia e no México, por exemplo, tente o site ClickBus; na Bolívia, veja o TicketsBolívia.

Na América do Sul e no Sudeste Asiático, vale usar sites só para ver rotas e horários e deixar para comprar os bilhetes na rodoviária ou em agências de rua.
Na Europa, é o oposto: difícil é achar guichês das principais empresas e os tíquetes online são mais em conta.


De carona

O esquema de fazer sinal na beira de estrada ainda funciona, mas não é dos mais seguros nestes tempos de possibilidades mais high-tech. Hoje, há sites como o Carona Fácil e o RoadSharing, além de grupos no Facebook em que as caronas podem ser combinadas previamente.

Um mercado em franca expansão é o de caronas pagas. 
O BlaBlaCar, app recém-chegado ao Brasil e conhecidíssimo na Europa, é o pioneiro nessa modalidade: o site reúne usuários que oferecem as viagens e mostra ainda detalhes do carro e avaliações do motorista. 
Os preços costumam ser mesmo mais amigáveis que os de ônibus ou trens.
Aproveite os sistemas de compartilhamento de bikes para circular em metrópoles. 
A interface geralmente é simples: é só baixar o app e cadastrar seu cartão de crédito. 
Muitas vezes, a primeira meia hora sai grátis. 
O sistema está presente em Nova York, San Francisco, Paris, Londres, Milão, Rio de Janeiro…

Dicas para o mochileiro

1 - Nunca deixe todo o seu dinheiro no mesmo lugar. Guarde um pouco na mochila, outro tanto no tênis, e deixe uma parte na doleira.
2 - Leve sempre um extra para emergências, além de um cartão de crédito habilitado para compras no exterior: se tudo der errado, é ele que vai te salvar. 
O uso de cartão de crédito em viagens exige atenção extra.

3 - Evite circular com passaporte. Guarde o documento original na sua hospedagem, protegido por um cadeado ou cofre, e ande com uma cópia acompanhada de um documento de identidade brasileiro, como RG ou CNH.
4 - Deixe seu itinerário com alguém de confiança no Brasil, e informe a pessoa de qualquer alteração no roteiro. 
Caso algo dê errado, é importante que alguém saiba onde você está e até quando.
5 - Respeite as leis e os costumes locais. Em muitos países muçulmanos, o álcool só é permitido em hotéis e restaurantes turísticos. 
Em várias cidades da Europa, da América do Norte e da Oceania, é proibido consumir bebida alcoólica na rua. Nos locais em que a maconha é permitida, cheque em quais lugares ela pode ser consumida e se pode ser adquirida por estrangeiros.

6 - Faça um esforço para se misturar aos moradores para não ser facilmente identificado como estrangeiro, considerado presa fácil em qualquer lugar do mundo.

7 - Em destinos turísticos, furtos são bem mais comuns que assaltos violentos. 
Redobre a atenção quando estiver em áreas muito movimentadas e mantenha seus pertences sempre junto de você.
8 - Suspeite de pessoas muito simpáticas te abordando na rua. 
Muitos golpes contra turistas começam assim. Em outros casos, o morador simpático pode querer te cobrar pela ajuda no final.
9 - Faça upload de fotos dos seus documentos, passagens e reservas em sites como Google Drive ou Dropbox. Assim, caso algo aconteça com os papéis, você ainda terá uma cópia dos arquivos online.


O seguro e a saúde do mochileiro


Por mais econômico que seja o seu orçamento, não deixe de contratar um seguro de viagem antes de embarcar.
O seguro é a única salvação quando acontecem imprevistos graves, como internações e fraturas – coisas que, vale ressaltar, podem rolar até com o mais experiente dos mochileiros. 
Cote online em sites como Real Seguro ou Viagem Ideal.com.

Vale lembrar que, para viagens aos países europeus membros do Tratado de Schengen, o seguro de viagem é obrigatório, e a cobertura mínima deve ser de 30 000 euros.
Quem pretende se aventurar em esportes radicais precisa encontrar um seguro que cubra acidentes decorrentes da prática: empresas estrangeiras como a World Nomads e a April têm planos mais abrangentes.

Países em que vacinas são obrigatórias

Obrigatório para entrada em vários países da África subsaariana, do Sudeste Asiático e também para Austrália, Bahamas, Barbados, Bolívia, Costa Rica, Honduras, Panamá e, agora, Cuba, o certificado da vacina contra febre amarela é um desses documentos que todo mochileiro precisa ter sempre à mão.
Não deixe para tomar a vacina em cima da hora: a imunização deve ter ocorrido, pelo menos, dez dias antes do embarque para ser reconhecida como válida pelos oficiais de imigração.

Uma vez aplicada a dose, é necessário emitir o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), único comprovante aceito em todo o mundo. Opte por aplicar a vacina em um posto da Anvisa, onde o CIVP é feito na hora, ou leve seu comprovante de imunização até um dos locais de emissão do CIVP.
Além da febre amarela, outras doenças comuns aos viajantes, como tétano e viroses, podem ser evitadas com vacina: certifique-se de estar com a carteirinha de vacinação sempre em dia.

Dicas para se manter saudável durante o mochilão

Verifique se a região a ser visitada é foco de alguma epidemia. 
A malária é endêmica na África subsaariana, que concentra 88% dos casos da doença. 
Não existe vacina, mas remédios para reduzir o contágio podem ser recomendados. 

O subcontinente indiano registra 85% das ocorrências de febre tifoide. 
Duas vacinas, oferecidas em clínicas particulares, dão proteção parcial contra a doença; evitar contato com água contaminada é mais eficaz.
Antes de embarcar, não custa nada fazer um check-up médico e verificar se as vacinas estão em dia. Aproveite para preparar um kit de medicamentos. 

Leve junto com você as receitas dos remédios que só podem ser vendidos com prescrição.
Água contaminada é a principal fonte de viroses e doenças gastrointestinais. 
Em países onde o saneamento básico é precário, compre garrafas de água mineral e verifique se elas estão devidamente lacradas. 
Nesses lugares, evite também consumir saladas, alimentos crus, bebidas com gelo e frutas com casca.
Álcool gel é o melhor amigo do mochileiro. 

Leve sempre com você, não importa qual o seu destino. Em algumas regiões, papel higiênico é uma raridade; por isso, tenha também lenços de papel sempre à mão.
Repelentes evitam não apenas as irritantes picadas de inseto mas também doenças como malária, dengue e Zica. Procure os concentrados, que têm mais de 20% de princípio ativo.

A grana do mochileiro


Viajar com muito dinheiro em espécie pode não ser a opção mais cômoda, mas é certamente a mais econômica. 
O IOF para compra de moeda estrangeira em espécie é de 1,1%, contra 6,38% para compras com cartão de crédito e recargas de cartão pré-pago.
Uma saída para os precavidos é levar a maior parte do orçamento em dinheiro, mas reservar uma parcela da grana para recarregar um cartão pré-pago e deixar o cartão de crédito habilitado para compras no exterior com limite disponível para emergências. 


Cartão de crédito
Prós
Segurança: o cartão requer senha ou assinatura na hora das compras e pode ser cancelado facilmente em caso de extravio.
Compras online: para reservar passagens de low-cost, comprar bilhetes de trem online ou reservar hostels, é imprescindível ter um cartão internacional válido.
Câmbio: os bancos convertem dólar e euro para real com cotação ligeiramente mais vantajosa que a cotação turismo das casas de câmbio.
Contras
Custo: o IOF de 6,38% encarece qualquer operação feita no exterior e em sites sediados fora do Brasil.
Imprevisibilidade: é impossível determinar qual será o câmbio no dia do fechamento da fatura, quando os gastos em moeda estrangeira feitos no mês são convertidos para reais.
Pré-pago
Prós
Estabilidade: as recargas no cartão são feitas com o câmbio do dia.
Segurança: é protegido por senha, o saldo pode ser bloqueado em caso de extravio e um novo cartão é enviado em até sete dias úteis.
Contras
Custo: desde o fim de 2013, também incide sobre cada recarga de cartão pré-pago o pesado IOF de 6,38%. Além disso, ao usar o pré-pago para saques em caixa eletrônico, o usuário paga uma taxa que varia entre 3 e 10 dólares, dependendo do caixa e da administradora do cartão.
Variedade: na maioria das casas de câmbio, esse tipo de cartão só pode ser carregado em dólar, euro ou libra esterlina, o que o torna mais vantajoso em países que utilizam essas moedas. Em lugares em que a moeda corrente é diferente da do cartão, o usuário paga por duas operações.
Dinheiro vivo
Prós
Custo: é a opção mais barata, com IOF de apenas 1,1% e grande variedade de casas de câmbio que não cobram taxas de entrega das notas.
Praticidade: por mais bem-aceita que seja a bandeira do seu cartão, nada bate a popularidade do dinheiro vivo, aceito de ambulantes a taxistas.
Contras
Segurança: não há como reaver o dinheiro em caso de roubo ou perda. Em alguns países, é comum receber notas falsas de troco.

Qual grana levar?


1 - Para os Estados Unidos, Inglaterra e países da Zona do Euro, a regra é simples: leve dólar, libra e euro, as todo-poderosas moedas locais.
2 - Em países onde a moeda é “fraca”, o ideal é viajar com dólares ou euros e trocá-los na chegada.
3 - É melhor levar a moeda americana pra mochilões no Sudeste Asiático, na África subsaariana e na América Central. 
Ou em países como Bolívia, Colômbia, México e Peru. Já o euro é bom pra quem vai para o Leste Europeu, o norte da África e para Cuba.

4 - Viajar com reais só é vantajoso quando há mercado para eles no destino. 
É assim em Bogotá, Buenos Aires, Santiago e Montevidéu. Mas atenção: em cidades menores, a cotação costuma não ser vantajosa; então, faça o câmbio nas capitais ou leve dólares. 
Via de regra, as casas de câmbio dos aeroportos têm as piores cotações; troque o mínimo possível nelas e deixe para negociar o resto em casas na região central das cidades, que funcionam só em horário comercial.

5 - Para comprar as moedas “fortes” no Brasil sem perder dinheiro, pesquise e fique atento às movimentações do mercado financeiro. 
Para se proteger das variações cambiais, o melhor é fazer compras de tempos em tempos, que, no final, resultam em um preço médio vantajoso. Utilize o site oficial do Banco Central (pesquise pelo Ranking do VET) para achar as casas de câmbio da sua cidade – da mais barata à mais cara.

Novas:

Airbnb lança ferramenta de pagamento para viagens em grupo

Compartilhar uma viagem com amigos pode criar memórias inesquecíveis. 
Mas e a conta no final? Essa é uma outra história. 
Entre levantar a lista de quem pagou e dividir de forma justa todos os custos, os pagamentos de uma viagem em grupo podem facilmente virar uma dor de cabeça. 
Por isso, o Airbnb torna-se a primeira plataforma do tipo a criar e implementar um recurso de pagamento dividido para seus usuários em todo o mundo.

O Airbnb está bastante animado com este lançamento que ajudará a resolver um problema recorrente em muitos grupos de pessoas que optam por viajar juntas. 
Dentre os que viajaram em grupo, dois quintos (38%) declararam que não receberam todo o dinheiro investido de seus companheiros de viagem. 

Uma grande quantidade delas (43%) afirma já ter perdido mais de US$ 1.000 ou mais em reembolsos de viagens, e 18% de viajantes frequentes calculam perdas de até US$10.000 ou mais, já que as viagens em grupo, muitas vezes, significam que uma das pessoas ficará responsável pela organização.

As cidades mais procuradas pelos brasileiros no Airbnb para o Ano Novo

Lista é encabeçada por cidades praianas, como Florianópolis, Rio de Janeiro, Guarujá e São Sebastião. Orlando, Paris e Lisboa também aparecem no ranking.
O Airbnb divulgou nesta semana os destinos favoritos dos usuários brasileiros para passar o Réveillon. O Top 10 das cidades mais reservadas pelos brasileiros para passar o novo inclui destinos nacionais e internacionais.

As cinco primeiras posições são dominadas por cidades brasileiras, com destaque para as praias. Isso porque Florianópolis aparece em primeiro no ranking, seguida por Rio de Janeiro e Guarujá. 
O top 5 conta ainda com São Sebastião e Cabo Frio. 

O restante do ranking traz dois destinos internacionais, Orlando, nos EUA, em sexto, e Punta Del Este, no Uruguai, em nono, além de Gramado, Ubatuba e São Paulo, em 7º, 8º e 10º lugares, respectivamente.
No total, o Airbnb estima que receberá mais de 150 mil hóspedes na plataforma no Brasil neste final de 2017, mais do que o dobro registrado pelo serviço no ano anterior.

Confira os 15 destinos mais reservados pelos brasileiros para passar o Ano Novo:
1 - Florianópolis, SC
2 - Rio de Janeiro, RJ
3 - Guarujá, SP
4 - São Sebastião, SP
5 - Cabo Frio, RJ
6 - Orlando, EUA
7 - Gramado/Canela, RS
8 - Ubatuba, SP
9 - Punta Del Este, Uruguai
10 - São Paulo, SP
11 - Ilhabela, SP
12 - Fortaleza, CE
13 - Búzios, RJ
14 - Lisboa, Portugal
15 - Paris, França

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