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6.2.23

Visto para os EUA

Visto para os EUA - Viaje tranquilo

Como tirar o visto americano: Saiba o que fazer para ter logo o documento e poder viajar para os Estados Unidos.


Os Estados Unidos são um dos países mais visados pelos brasileiros para fazer turismo. Certamente Disney e Nova York são alguns dos destinos preferidos na hora de escolher as férias. Mas, para que brasileiros possam adentrar na terra do Tio Sam, é preciso ter um visto.
Camping Selvagem
Além disso, para que viajantes brasileiros possam entrar nos Estados Unidos, é necessário que o passaporte esteja válido durante o período de permanência no país. Se o passaporte estiver danificado de qualquer forma, é preciso fazer um novo antes de iniciar o processo de solicitação do visto.

1. Preencher o formulário DS-160
O primeiro passo, então, para tirar o visto americano é preencher o formulário DS-160. Esse é um formulário longo, cheio de perguntas. Embora você possa salvar e continuar depois, é bom saber que você vai precisar de, pelo menos, uma hora para ler, compreender e preencher tudo corretamente.

"Cada membro de sua família (que se qualifica para viajar para os Estados Unidos com você, nesta categoria de visto) deverá preencher o formulário eletrônico DS-160. O DS-160 eletrônico está disponível na página do CEAC (Consular Electronic Application Center)". 

Observação: Não é necessário imprimir todo o formulário, basta imprimir somente a página que contém o código de Barras, que é a página de confirmação.

O formulário é todo em inglês, assim como o site em geral. Mas você consegue ver a tradução das perguntas no próprio formulário. De qualquer forma, se você não entende nada de inglês, eu sugiro buscar ajuda para preencher as informações, seja de algum amigo ou parente que saiba inglês ou contratando uma empresa que ofereça esse serviço e possa fazer o formulário para você.

Ao abrir a página, você vai ter de colocar a localidade em que irá aplicar para o visto. Depois, inserir o código para provar que você não é um robô. E, por fim, clicar em “Start an application”. A partir daí, começam as perguntas.

Como disse, são inúmeras. Começa pelas perguntas pessoais, como números de documentos, endereço, data de nascimento, estado civil, se você tem alguma outra nacionalidade, se você já perdeu ou teve passaporte roubado, etc.

Depois, vêm as perguntas sobre a viagem. Nesse ponto, vale destacar que o visto americano vale por 10 anos. Ou seja, sendo você aprovado, talvez você viaje mais de uma vez para os Estados Unidos. Com isso, todas as informações que você vai preencher nesse campo são previsões e estimativas conforme o que você está planejando. Se mudar depois, não tem problema. Não é isso que fará você ser aprovado ou reprovado.

Algumas das perguntas, por exemplo, são: data de chegada aos Estados Unidos, quanto tempo você ficará lá, onde você ficará hospedado, assim como endereço e telefone desse lugar.

Por exemplo, vai para os Estados Unidos porque quer ver um show lá. Portanto, coloque a data de começo da turnê e o endereço do hotel onde acontecerão os shows em Las Vegas. Coloque a data estimada se ainda não comprou os ingressos para o show, nem passagem aérea, nem nada. Essa, inclusive, é outra dica: não compre nada antes, pois sempre existe o risco de você ser reprovado no visto e terá de arcar com os prejuízos.

Ainda nessa parte sobre viagens, você terá de preencher se é você ou outra pessoa que estará pagando a viagem, se mais alguém vai viajar com você e perguntas específicas sobre os Estados Unidos, como se você já foi para o país, se você já teve um visto e se você já teve um visto negado.

Precisa informar também um contato nos Estados Unidos. Passe as mesmas informações do hotel onde vai acontecer o show que você vai.

Por fim, há uma série de perguntas de praxe, que nenhuma pessoa em sã consciência irá marcar ‘sim’. Pois são perguntas como ‘você financia organizações terroristas?’, ‘você pretende fazer tráfico humano ou tráfico internacional de órgãos?’, ‘você já cometeu, ordenou ou incitou tortura ou genocídio?’, etc. De qualquer forma, é importante ler com atenção.

2. Revise o formulário DS-160


Depois de preencher todas as perguntas, entrará uma página para você revisar tudo e se certificar de que está tudo correto. Ao garantir que está tudo certo, você vai prosseguir e assinar eletronicamente o formulário. Esse processo de assinar não é de fato uma assinatura e, sim, clicar no botão de confirmação. Mas eles frisam que é importante que você faça isso, mesmo que outra pessoa preencha o formulário pra você.

3. Pague a taxa do visto

Preenchido o formulário, vem a próxima etapa para poder tirar o visto americano: pagar a taxa. Atualmente, em março de 2019, o valor para o visto de turismo é de US$ 160. Importante frisar que existem diferentes tipos de visto, cada um com valores e procedimentos diferentes. Aqui, estamos falando apenas de visto de turismo.

Para poder pagar a taxa, você tem de entrar em outro site. Se for a sua primeira vez aplicando para um visto, você tem que clicar em “inicie sua solicitação” e informar alguns dados pessoais para criação de cadastro.

É possível pagar a taxa via boleto ou via cartão de crédito. O valor é pago em reais, conforme cálculo do próprio sistema com o câmbio do dia.

Se você decidir pagar com cartão de crédito, a confirmação sai na hora e você já pode prosseguir para o próximo passo, que é o de agendar fotografia e digitais e a entrevista. Se for em boleto, é preciso aguardar a compensação bancária. Não é possível parcelar. E os cartões aceitos são só Mastercard e Visa.

4. Faça os agendamentos

Com o pagamento feito, você é liberado para realizar os agendamentos presenciais. No Brasil, os vistos são emitidos na Embaixada, em Brasília, e nos Consulados, em Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Se você não morar em nenhum desses lugares, terá de viajar até uma dessas cidades para fazer a entrevista.

À exceção de Porto Alegre, em que tudo é realizado no Consulado, nas outras cidades você precisa agendar visita no Centro de Atendimento ao Solicitante de Vistos (CASV) para tirar sua foto e registrar suas digitais, além de conferência do passaporte. Só depois você marca a entrevista no Consulado.

Em Porto Alegre, como não existe esse centro, o viajante é obrigado a levar uma fotografia conforme uma série de requisitos informados no site. Em Brasília, Recife e Rio de Janeiro, é possível realizar esses dois agendamentos para o mesmo dia.

Outro ponto importante para não confundir: no site, na hora de fazer os agendamentos, aparece primeiro o campo da entrevista e depois o do CASV. Mas é preciso ir primeiro no CASV e só depois na entrevista. Então, bom ficar atento para marcar as datas certinho.

Você também terá de sinalizar como gostaria de receber o passaporte de volta. Você pode marcar para retirar ele no CASV, sem nenhum custo, ou enviar até a sua residência, mediante pagamento de R$ 31, valor da data de publicação desse post. Feito os agendamentos, o próximo passo para conseguir tirar o visto americano é comparecer nos locais nas datas e horários marcados.

5. Compareça no CASV

No Centro de Atendimento ao Solicitante de Vistos, você pode entrar com celular, mas ele deve ficar desligado o tempo inteiro. E há um segurança na entrada fiscalizando isso. Já no Consulado, você sequer pode entrar com o celular. Não pode entrar com absolutamente nada, além do seu passaporte e documentos.

Por isso, a dica é: não leve nada além do estritamente necessário, pois não há nenhum lugar para guardar os objetos. Na rua, ao menos aqui no Rio de Janeiro, existem vários ambulantes oferecendo um serviço de locker para guardar celular e eventuais outros pertences.

Como dito anteriormente, no CASV você vai apenas entregar seu passaporte, eles vão colocar um adesivo de identificação do processo, você vai tirar a foto e registrar suas digitais.

Não é permitido entrar no recinto com mais de 15 minutos de antecedência do horário marcado. É preciso levar o passaporte e a página de confirmação do formulário DS-160, que consta o código de barras.

6. Compareça na entrevista presencial

É chegada, então, a última (e talvez mais temida) etapa para conseguir tirar o visto americano: a da entrevista presencial. Só é permitido entrar quem, de fato, tiver horário marcado. Acompanhantes são permitidos apenas para menores de idade.

Logo na entrada, você passa por um raio-x. E não é permitido entrar com nada mesmo. Uma moça na rente, por exemplo, teve de sair e deixar o relógio de pulso na rua.

Você precisa levar o seu passaporte atual e, caso já tenha tido um visto anteriormente, precisa levar o passaporte antigo também. Precisa levar ainda a página de confirmação do formulário DS-160 e a página de confirmação do agendamento. Para o caso de Porto Alegre, precisa levar ainda uma foto 5×5.

Fora isso, o oficial consular pode solicitar documentos que comprovem as informações prestadas no formulário, além de outros adicionais. Os mais comuns são provas de que você tem dinheiro o suficiente para bancar a sua estadia nos Estados Unidos, além de vínculos com o Brasil, demonstrando sua intenção de regressar após a viagem. Isso é bem variável conforme a vida de cada um. Pode ser comprovante de faculdade, trabalho, propriedades, família, escola dos filhos, etc.

A entrevista é completamente variável caso a caso e depende do seu perfil. Lembre-se que o objetivo dos oficiais é tentar evitar ao máximo que pessoas entrem no país e se tornem imigrantes ilegais e isso não é uma ciência exata.

Portanto, vá preparado, munido de documentos para o caso de serem exigidos e fale sempre a verdade.

7. Busque o seu passaporte

Você saberá se foi aprovado ou negado ao fim da entrevista. Em caso de aprovação, você terá de cumprir ainda um último passo, que é o de buscar o passaporte, caso você tenha marcado essa opção, já que ele ficará no Consulado para emissão e anexação do visto.

Quando o visto ficar pronto, você receberá um email. A partir dessa data, você terá 30 dias para realizar o agendamento de retirada, que será no CASV. Na data e horário marcada, é só comparecer ao local com o documento de agendamento de retirada impresso.

Com o passaporte e o visto em mãos, agora é só correr para marcar a sua viagem!

Lembrando que só ter o visto não garante a entrada nos Estados Unidos. A decisão final continua sendo do agente de imigração no aeroporto, que pode te deportar para o Brasil caso desconfie de algo.

Transportes emergentes nos EUA


O automóvel

Você pode entrar com seu carro nos Estados Unidos desde que coloque, além da placa de nacionalidade, um distintivo internacional. Não esqueça a sua carteira de motorista, e também, uma carteira de motorista internacional, que se obtém no seu país de origem. Traduzida em várias línguas, ela será mais clara para a polícia e evitará problemas com as diferentes legislações dos Estados Americanos.

Se pensa fazer grandes percursos com o carro, aconselhamos que se inscreva no Automóvel Clube dos Estados Unidos (American Automobile Association - AAA) para poder beneficiar de certas facilidades, como assistência em casos de avaria, planos de excursões e assistência jurídica em caso de detenção.

Em alguns estados, o seguro contra acidentes não é obrigatório. Contudo, é altamente recomendável ter um seguro de responsabilidade civil que o proteja, em caso de acidente, contra os prejuísos causados a outrém. Vale mais fazer este seguro no seu país, visto que nos Estados Unidos, mesmo uma apólice de curta duração custa muito caro.

Estradas

Nos Estados Unidos, a rede de estradas é vasta, moderna e de primeira ordem. Estradas de grande circulação, a maior parte com quatro ou seis pistas, ligam as grandes cidades entre si.

As estradas principais são numeradas. A sinalização é excelente.

As estradas nacionais são assinaladas por um algarismo (figura A).
Figura A

As estaduais são designadas por um painel com um algarismo no meio, ou ainda, por meio de um sinal retangular com um número dentro de um círculo em fundo negro (figura B).
Figura B

As estradas importantes que cruzam outras tem afixado o nome interestate; sinal análogo à figura C. Os números pares designam as estradas Este-Oeste, os números ímpares as estradas Norte-Sul.

Existe uma grande variedade de auto-estradas; interstates, expressways, freeways, thruways, turnpikes ou tollroads. A limitação de velocidade máxima nos Estados Unidos é estabelecida pelos estados ou administrações locais. Estes limites não passam porém raramente de 60 milhas à hora (96 km/h) mesmo auto-estradas. O pedágio é da ordem de 1 ou 2 c por milha. Em algumas auto-estradas o acesso é gratuito.

Algumas dicas para você conduzir nos Estados Unidos

Vigie o velocímetro. Os limites de velocidade, controlados por radar, devem ser escrupulosamente observados. Preste, pois, a maior atenção à sinalização da estrada.

Na maioria das cidades é proibido buzinar. As contravenções são passivas de multa.

Se se encontrar perto de um ônibus escolar (amarelo) parado - mesmo do outro lado da rua - pare o seu carro. A lei obriga o trânsito a parar, nos dois sentidos, para evitar acidentes provocados por imprudência de crianças.

Nos Estados Unidos, não é aconselhável dar carona. Em certos Estados é mesmo ilegal.

Para obter o estatuto honorário de international visitor, basta colar no vidro do carro esta insígnia. O U.S. Travel Service ou American Automobile Association, a seu pedido, oferecem-na graciosamente. Em caso de dificuldade, este distintivo mostra que é turista e que talvez tenha necessidade de ajuda. Pode evitar, talvez, a contravenção, quando por inadvertência tenha passado com luz vermelha.

Aluguel de automóveis

Em quase todos os aeroportos, terminais e estações de trem encontram-se agências de aluguel de automóveis. Para se alugar um carro, precisa-se ser maior de 25 anos, ter carteira de motorista emitida no país de origem e deixar um depósito (a menos que possua uma carta de crédito reconhecida nos Estados Unidos). A maioria das agências de aluguel de automóveis concedem um desconto de 10% aos visitantes de outros continentes.

Nota: Nos Estados Unidos, pode-se dirigir com a própria carteira de motorista. Mas é aconselhável a aquisição de uma carteira internacional em seu próprio país.

Ônibus

É um meio de transporte muito bem organizado. Entre mais de cem companhias, duas - a Continental Trailways e a Greyhound - possuem redes de grande importância em todo o país, sem falar num serviço regular para o Canadá e México. Estes ônibus expressos ligam os grandes centros entre si. Existe, ainda, um serviço local para as regiões afastadas ou de difícil acesso.

A maioria dos ônibus para viagens de longa distância são climatizados e munidos de lavatórios e toilettes. A maior parte dos assentos são reclináveis e encontram-se na plataforma superior.

Informe-se sobre os passes dando direito, durante três semanas ou mais, a um número ilimitado de viagens por preço módico. Pode beneficiar-se de uma redução sobre os bilhetes de ônibus, se os comprar numa agência de viagem do seu país.

Nota: Aos condutores de ônibus não se dá gorjeta, mesmo se eles carregam e descarregam a bagagem. 




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