Pratos típicos - MG/PA - Comida no camping
Em se tratando de comida, seja em camping selvagem ou campings estruturados, é sempre bom "para os que gostam da boa mesa", saber as especialidades de cada cidade.
É claro que em um camping selvagem você não encontrará um restaurante cinco estrelas à disposição, mas dependendo do lugar há sempre os ribeirinhos "moradores locais" com suas comidas típicas da região, pequenos barzinhos, botecos, que servem pratos ou refeições, próximos do seu acampamento.
Aproveite e delicia-se com esses pratos típicos de nossa culinária, rica em ingredientes só encontrados aqui, com variedades de gostos e prazeres para os apreciadores da boa mesa.
No caso de camping estruturado, é muito mais provável de ter um restaurante/ lanchonete com suas comidas típicas do estado em que você for acampar.
Saiba quais são esses estados e como se pode experimentá-las:Minas Gerais
Conheça os pratos típicos, ingredientes e quitutes que conquistaram o paladar do Brasil.
Aqui estão os 12 pratos que confirmam que Minas Gerais é o estado mais gostoso do Brasil:
1 - Frango com quiabo
O frango com quiabo é um verdadeiro clássico da culinária de Minas e está sempre presente no dia a dia do povo mineiro. Esse prato é muito fácil de ser encontrado nos mais diversos restaurantes espalhados pelo estado, sendo servido sempre com arroz, angu e farinha de mandioca.
Essa comida mineira tem um sabor diferenciado porque o frango usado no preparo é caipira e, geralmente, servido sem pele, o que proporciona um gosto ainda mais saboroso ao prato.
O prato, em geral, refogado na banha de porco, chegou à mesa dos mineiros por influência dos índios.
O prato também acompanha arroz, pimenta e angu.
Não esqueça de incluir aquela cachaça que só tem em Minas Gerais.
2 - Pão de queijo
O pão de queijo é encontrado com facilidade no estado onde “nasceu”.
É feito com polvilho – seja ele doce, azedo, ou uma mistura dos dois – e mescla alguns tipos de queijo para que tenha seu sabor único.
Se você nunca comeu um pão de queijo mineiro legítimo, ainda não conhece o verdadeiro sabor desse alimento!
A culinária de Minas Gerais presenteou o país com o pão de queijo, quitute que perfuma o ambiente e cai bem a qualquer hora – especialmente quando sai quentinho do forno.
Compota, em pasta, com coco...em Minas Gerais, o doce caseiro é preparado sem pressa em várias versões, com ingredientes frescos.
Entrando nas sobremesas, vale muito a pena experimentar o doce de abóbora mineiro, que entre a população local é muito comum desfrutá-lo com um bom queijo mineiro; com certeza você o encontrará para comprar e trazer um pote dessa delícia para casa.
Basicamente, o que dá o toque diferenciado ao famoso doce é a presença do coco ralado, que, misturado a abóbora e ao açúcar já quentes na panela, pode ser comido tanto quente quanto gelado, vai do gosto de cada um. Uma das mais famosas comidas típicas de Minas Gerais.
4 - Tutu de feijão mineiro
O feijão cozido, refogado e engrossado com farinha de mandioca pode ser encontrado em diferentes regiões do Brasil.
Em Minas Gerais, onde a receita é uma das principais atrações da cozinha, costuma-se usar o feijão-roxinho ou o feijão-preto, amassado em forma de purê antes de receber a farinha de mandioca.
O resultado é um pirão mole, companheiro para o arroz, a couve, o torresmo e a carne de porco frita.
É um caldo à base de fubá e tem origem em Ouro Preto, nos tempos da escravidão.
Dizem que os escravos aproveitavam o mingau de fubá que sobrava da Casa Grande e incrementavam com as partes de carne que lhes eram dadas, geralmente, pé e orelha, e com a couve, que era rasgada.
Essa, aliás, é uma forma de identificar o legítimo bambá: a couve deve ser rasgada, e não picada. Hoje é bem comum utilizar linguiça como ingrediente. Ainda é bem tradicional em Ouro Preto.
Ideal para os dias frios, o bambá de couve é feito com caldo de carne engrossado com fubá, ovos, couve e linguiça.
6 - Feijão-tropeiro mineiro
A receita, uma mistura de feijão cozido, farinha de mandioca e linguiça, era a alimentação básica dos trabalhadores que transportavam mercadorias em lombo de burro.
O feijão tropeiro é um dos pratos mais pedidos nos restaurantes, principalmente, em Minas Gerais.
O feijão tropeiro é um dos pratos mais pedidos nos restaurantes, principalmente, em Minas Gerais.
A receita original é composta apenas por feijão, torresmo, farinha e alho, mas como os mineiros gostam de agregar ainda mais sabor às comidas, outros ingredientes como alho, ovo, cebola e linguiça calabresa foram incluídos. Para acompanhar, couve refogada, arroz soltinho e carne de porco.
Típica das mesas de Minas Gerais, a ambrosia tem ingredientes simples: leite, ovos, casca de limão, açúcar e canela levados ao fogo.
Depois de esfriar, a mistura é levada à geladeira para se transformar numa delícia açucarada.
Também trazida pelos portugueses, a ambrosia ganhou o coração do mineiro.
Em tradução livre do grego, ambrosia significa manjar dos deuses do Olimpo, e sua composição leva ovos, leite e açúcar que são cozidos por horas e horas, até chegar à consistência de “gruminhos”, característica principal dessa comida típica de Minas Gerais.
8 - Couve refogada
Essencial para acompanhar pratos como a feijoada e o tutu de feijão. Na versão à mineira, a couve é cortada bem fininha e refogada um pouco antes de ir à mesa com banha de porco, alho e cebola. Há quem acrescente cubinhos de bacon ao preparo.
Ou rogai por nós, vegetal rico em fósforo e cálcio - Ingrediente comum na cozinha mineira, as folhas de ora-pro-nóbis podem enriquecer saladas, refogados, sopas, omeletes e tortas, mas seu uso mais frequente é com a galinha caipira.
O nome vem do latim e quer dizer “orai por nós”. Diz a lenda que os padres colonizadores utilizavam o arbusto como cerca viva ao redor de igrejas. Durante as orações, enquanto os religiosos estavam ocupados, os moradores da cidade aproveitavam para colher as folhas às escondidas.
Comidas típicas do Sudeste - Antes de servir, a ave guisada em pedaços é acrescida do próprio sangue, colhido no momento do abate e misturado a vinagre para não coagular.
O resultado é um molho escuro – daí o nome do prato.
Em Portugal, onde se originou, a receita ganha o nome de galinha à cabidela e a técnica de empregar o sangue no preparo também é aplicada a outras aves, como pato, ganso e marreco.
11 - Leitão à pururuca
Essa é uma das grandes tradições do interior e em Minas Gerais não é diferente. Geralmente é servido com arroz, couve, farofa e algumas vezes com batatas; sem esquecer que é sempre um prato acompanhado da boa e velha cachaça mineira.
O leitão à pururuca legítimo é servido inteiro, que fica de molho por cerca de 12 horas e é levado ao forno por uma hora e meia. Cada pessoa tem a sua maneira de “pururucar” (deixar a pele dura e crocante); a mais simples delas é derramar óleo quente a cada 30 minutos enquanto ele é assado.
A receita trazida pelos portugueses ganhou fama em Minas Gerais pelo sabor e tempero. Em alguns restaurantes, o leitão chega à mesa acompanhado de arroz branco, farofa, feijão-tropeiro e couve.
Em Caxambu, Minas Gerais - Preparado em uma panela grande, com leite fresco e açúcar, o doce de leite é umas das sobremesas mais tradicionais de Minas Gerais.
Receitas fáceis, de preferência preparadas no fogão a lenha e temperadas com muito afeto.
Eis a essência da cozinha mineira, que inclui pão de queijo, tutu de feijão, frango ao molho pardo, doce de leite e outras delícias.
Difundidas em todo o Brasil, cada uma das receitas carrega um pouco de história. Algumas remontam aos hábitos indígenas, outras são frutos da influência dos portugueses atraídos pela riqueza do ouro e do diamante ou da criatividade e apetite dos escravos que trabalhavam nas minas.
Pará
Considerada uma das culinárias mais “brasileiras” do País, a gastronomia do Pará tem a cultura indígena como sua maior influência, mas também carrega consigo traços das cozinhas portuguesa e africana. Seus ingredientes básicos são obtidos da exuberante Floresta Amazônica, como folhas e ervas, são uma forte herança deixada pelos índios da região.1 - Maniçoba
Sobre o seu preparo, a maniçoba é feita com as folhas da maniva/mandioca moídas e cozidas, por aproximadamente "uma semana" (para que se retire da planta o acido cianídrico, que é venenoso), acrescida de carne de porco, carne bovina e outros ingredientes defumados e salgados.
A maniçoba é servida acompanhada de arroz branco, farinha de mandioca e pimenta.
Tradicionalmente, a maniçoba é um dos pratos principais nas festas de Círios de Nazaré.
O tucupi é um caldo amarelo extraído da mandioca, e por isso é venenoso a princípio, precisando ser cozido durante uma semana para perder sua toxicidade.
O pato, depois de assado, é cortado em pedaços e fervido no tucupi, onde fica de molho por algum tempo. As folhas de jambu são fervidas em água com sal, escorridas e colocadas sobre o pato.
O prato é servido com arroz branco e farinha de mandioca.
3 - Tacacá
É uma comida regional muito diferente, preparada com o tucupi (caldo da mandioca, previamente fervido com alho e chicória), goma (mingau feito com uma massa fina e branca, resultado da lavagem da mandioca ralada) e jambu (planta considerada afrodisíaca).
O vatapá paraense não leva peixe, nem amendoim ou castanha-de-caju.
Ao caldo da cozedura das cabeças e das cascas de camarão salgado perfumado com alfavaca, chicória, alhos e cheiro verde, adiciona-se farinha de trigo e/ou de arroz, obtendo-se um mingau.
Acrescenta-se o leite de coco puro, camarões já fervidos e azeite de dendê.
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